Protetor de superfícies da quartzolit impermeabiliza arquibancadas da Arena Pantanal

Aplicado em área de 40 mil m², o nitoflex HBPT também garante alta resistência mecânica e facilita manutenções

A Arena Pantanal foi feita sob medida para a cidade de Cuiabá, em Mato Grosso. Sede de quatro jogos da Copa do Mundo da FIFA de 2014, o projeto assinado pelo escritório GCP Arquitetura é muito mais do que um servente da competição internacional. Trata-se de um complexo multiúso com instalações que permitem receber diversos tipos de eventos. A capacidade para acomodar 43,6 mil espectadores, por exemplo, pode ser reduzida para até 15 mil, dependendo da configuração desejada (de forma definitiva). Essa flexibilidade exigiu uma planta especial da construção, com arquibancadas em quatro módulos independentes. As arquibancadas norte e sul, projetadas em estruturas metálicas, podem ser desmontadas e até reutilizadas em outras construções. Já as arquibancadas leste e oeste ostentam concreto pré-moldado com modulação estrutural de 8 x 8 m.

Mesmo tendo cobertura nas arquibancadas, em conformidade com as recomendações da FIFA, a arena deveria garantir estanqueidade à infiltração de águas da chuva e trajar acabamento uniforme. Segundo o arquiteto Felipe Lima e o técnico em edificações Rodrigo Lacerda, da GCP Arquitetura, era necessário aplicar um revestimento na arquibancada que atendesse três demandas de maneira simultânea. “O produto deveria garantir a impermeabilização de forma a evitar problemas decorrentes de infiltrações no pré-moldado de concreto, permitir acabamento superficial liso e antiderrapante e, por fim, possibilitar posterior fixação das longarinas metálicas para instalação das cadeiras”, relatam.

A solução foi alcançada por meio do protetor de superfícies e impermeabilizante nitoflex HBPT, fornecido pela empresa quartzolit. “A escolha de um sistema à base de poliureia híbrida bicomponente (HBPT) levou em consideração uma impermeabilização que garante superfície de alta resistência mecânica, rapidez da aplicação, durabilidade e possibilidade de realizar reparos pontuais”, justifica Lima e Lacerda. A aplicação do produto nas arquibancadas inferiores e superiores — que correspondem a uma área de aproximadamente 40 mil m² — exigiu um período de seis meses. Houve a necessidade de regularizar imperfeições do pré-moldado, tratar juntas com selante à base de poliuretano e limpar e secar o substrato. Após isso, foi preparado e aplicado um substrato à base de resina epóxi, responsável por formar uma película no concreto que permite a adesão do revestimento de poliureia. “A etapa final pediu equipamento específico dotado de bombas volumétricas e pistola bicomponente spray airless”, revelam o arquiteto e o técnico. A aplicação em camadas multidirecionais garantiu a uniformidade do acabamento. “Para obter uma superfície antiderrapante nos degraus, aguardou-se o início de pega do produto, que foi reaplicado com direcionamento da pistola para a posição vertical, lançando o produto para cima”, detalham.